Este texto é uma mescla, e a maior parte foi pesquisado , na Internet, mídias, enciclopédias musicais etc. Mas foi digitado por mim, letra, por letra. Estou notificando , porque , dados como datas ou fatos por exemplo são fácilmente passíveis de desencontros como eu mesmo já comprovei várias vezes. Mas alguns dados são comprovados inclusive por mim mesmo, através de fitas vhs, dvds, tv,etc. mostrando entrevistas dos integrantes da banda contando suas histórias e fatos por eles mesmos. O fato de usar-mos livros e enciclopédias etc nas nossas pesquisas para podermos informar aos outros quando escrevemos não é desmerecedor, e bibliotecas foram feitas exatamente para isso., As minhas palavras (as de opinião próprias e descrição de algum termo estarão destacas em itálico. Portanto vamos em frente...”Flip the Switch”
Do grupo de Alex Korner, o Blues Incorporated, no Ealing Blues Club. Brian Jones o responsável pelo anúncio,( é isso que contara Brian,ele era um cara que tinha atitude) que também se apresentava no Club, fez amizade com ambos, convidando-os a subirem ao palco para se apresentarem. O que começou como simples apresentações casuais, acabou em jam sessions (é quando os músicos se reúnem para fazer e curtir um som) , do grupo de Brian e do Little Blue Boy & The Boys, com a colaboração de Charlie Watts, baterista do Blues Incorporated.
O Especialíssimo Brian Jones ao Centro
Com o sucesso garantido pela quantidade de discos pedidos antecipadamente, Oldham utilizou mais uma estratégia, não indicou o nome do grupo na capa do disco, algo completamente insólito (contrário ao costume) na recente trajetória do LP, e inovador na história do rock & roll. Esta tática experimental provocou um enorme sucesso, fazendo com que este álbum subtituísse o With The Beatles no primeiro lugar das paradas, em maio de 1964.Em junho daquele mesmo ano, seguiram os Beatles na sua grande aventura; a de conquistarem os Estatos Unidos da America. Depois do antecedente dos “Quatro de Liverpool”, a sua agenda ficou completa: no dia seguinte ao seu desembarque em Nova York, no dia 2 de junho, apareceram no “The Les Crane Show”; no dia 5, iniciaram uma pequena turnê: no dia 10, gravaram nos famosos estúdios da Sun Records, conhecendo pessoalmente Chuck Berry, Muddy Watters e Willie Dixon, no dia 13, participaram em um programa apresentado pelo já falecido Dean Martin ( Dean Martin, era um Show Man, além de apresentador, era cantor e ator de cinema, e nesse dia aconteceu um fato desagradável, Dean ofendeu os Stones, insinuando que aqueles cabeludos tinham idéias curtas, como pode alguém ofender assim um convidado? Keith Richards foi o que ficou mais puto com aquilo, mas tudo na vida passa, os Stones começaram do nada, foram enganados pelo empresário, que quase os levou a falência, mas sobreviveram hoje são felizes, toda turnê é gigantesca, fazem o que gostam na vida que é tocar rock & roll e blues, estão milionários e não devem nada a ninguém.), no dia 22, voltaram para o Reino Unido (UK – United Kingdon) para se apresentarem em Oxford, naquela mesma tarde.
Os resultados da sua arrasadora viagem aos Estados Unidos surgiram rapidamente, e uma das músicas gravadas em Chicago, “It´s All Over Now”, concedeu-lhes o primeiro “numero um” no seu país. Por outro lado, os seus primeiros problemas com a justiça.Ocuparam um lugar mais destacado na imprensa do que “Tell Me (You´re Coming Back”, “Little Red Rooster” “Time Is On My Side”. Aceitando de muito bom grado o papel de “meninos maus”, Completamente desmesurado pelos meios de comunicação, Rolling Stones começaram a sofrer um acosso policial. Os seus excessos de velocidade eram multados incessantemente, como revanche por não poderem ser proibidos de se apresentar em concertos que provocavam atos violentos (Em um show dos Stones nos Estados Unidos um rapaz negro foi violentamente assassinado a facadas pelo grupo conhecidos como “Hells Angels” que faziam o serviço de segurança do show como já foi dito acima).
Em janeiro de 1965, o LP (Long Playing-Disco de Vinil) The Rolling Stones número 2 fez com que os Rolling Stones substituíssem novamente os Beatles no primeiro lugar das paradas britânicas. A opinião geral convertia os Rolling Stones no segundo grupo de rock inglês, ou seja, no segundo do mundo inteiro. Oldham, então resolveu dar o passo decisivo para transforma-los no primeiros. Segundo Oldham, isto poderia acontecer se Jagger & Richards , tal como Lennon & McCartney, compusessem as suas próprias músicas, deixando para trás as composições de outros autores. Ralizou o seu plano de uma forma tão pouco diplomática, quanto prática: trancou os dois em um quarto até que criassem algo que merecesse ser ouvido. As primeiras composições não eram nem perfeitas nem eficazes, mas, de alguma forma, serviram para despertar neles o sentido criativo. Uma noite, Keith Richards acordou com um acorde de guitarra na sua mente, e começou a desenvolver uma música que se converteria na “(I Can Get No) Satisfaction. Pela manhã, escreveu a letra com Mick Jagger e, uma vez terminada, Richards achou que seria somente uma simples canção folk de protesto (uma canção popular de protesto). A opinião de Mick Jagger, entretanto, era muito diferente, pois confiava que teria possibilidades de se transformarem um sucesso. A sua intuição foi confirmada quando esta música se transformou no primeiro “número um” do grupo nos Estados Unidos.
No Reino Unido “(I Can´t Get No) Satisfaction, por ser lançada em um disco de quatro músicas, não teve o mesmo sucesso que vinham apresentando nas paradas de sucesso. Entretanto, isto não serviu de impedimento para que esta música se convertesse em um dos hinos da juventude da época, no mesmo ano em que The Who apresentava “My Generation”. “The Last Time e “Get Off Of My Cloud” reforçaram o poder dos Rolling Stones durante 1965, ano decisivo para a sua carreira, devido à inclusão de Allen Klein na sua equipe de produção, que renegociou um contrato milionário com a Decca Records. Aftermanth ( 1966) , o primeiro álbum gravado depois deste novo contrato, também foi o primeiro a conter exclusivamente canções compostas por Jagger & Richards, uma heterodoxa mescla de rock & Roll, baladas e misoginia (desprezo pelas mulheres) esplêndido do começo ao fim: “Stupid Girl”, “Under My Thumb”, “Mother´s Little Helper”, “Out of Time”...
Apesar de tudo, o público os apoiava incondicionalmente, e mais ainda, depois do sucesso de “Jumping Jack Flash” e do lançamento de Beggars Banquet, um dos deus melhores discos junto com Let It Bleed (1970). Após a morte de Brian Jones, apenas um mês depois de que se separasse do grupo, realizaram um concerto em sua homenagem no Hyde Park de Londres, com um público de quase 250.000 pessoas. A apresentação deste show nos Estados Unidos, entretanto, provocou uma revolução tão grande no público que acabou com a morte de um jovem negro, apunhalado por um dos Hell´s Angels, contratados para que mantivessem a ordem.
Mick
Aquele concerto californiano significou, tanto um final simbólico para a filisofia utópica de paz e amor, ditada durante a segunda metade da década de 70, como também a ruptura definitiva dos Rolling Stones com a Decca Records, em umas bases muito pouco amistosas. O último compacto que o grupo propôs para esta companhia foi “Cocksucker Blues” e “Keith Richards declarou: “Prefiro a máfia do que a Decca”. Após a separação dos Beatles, os Rolling Stones finalmente se converteram no grupo atuante de rock & roll mais importante. Além disso, liberados da pressão inquisidora que a Decca exercia sobre eles, podiam decidir livremente o conteúdo dos seus discos, editados através da sua própria gravadora. Com Stick Fingers (1971), com capa e contracapa desenhadas por Andy Warhol, voltaram a ter problemas com acensura em determinados países, por causa da rotunda masculinidadedo modelo usando os jeans, mostrado em primeiro plano. A estremecedora “Sistem Morphine”, “White Horses”, “Brown Sugar” e “You Gotta Move” levaram o disco ao primeiro lugar tanto na América como na Europa, enquanto que a Decca iniciavauma política de relançamentos que coincidiam com cada novo álbum dos Rolling Stones.
Exile On Main Street (1972), em comparação, foi um álbum decepcionante e, apesar de ter siso revalorizado com o passar dos anos, significou um sinal do declínio criativo do grupo durante os anos 70. Mick Jagger, casado com Bianca, descobriu a vida diletante e as reuniões sociais: Richards se manteve fiel aos seus constantes encontros com os agentes da lei, e MIck Taylor resolveu abandonar o grupo em a974, sendo substituído por Ron Wood (Ron tocava dos Faces junto com Rod Stewart, alías naquela época. O Rod Stewart, era bem roqueiro, vide as canções Gasoline Alley, Maggie Mae, etc.) Obviamente, os seus discos declinaram em todos os sentidos, apesar de ocasionalmente apresentarem músicas com a força de “Angie”, por exemplo. O surgimento do punk parecia sentenciar definitivamente os Rolling Stones, quando surpreenderam a todos com o consistente Some Girls (1997), que deu ao grupo um novo primeiro lugar nas paradas com “Miss You”, além “Miss You”, além de reforçar a sua veia polêmica com “Some Girls”, “Beast of Burden” “Far Away Eyes” e “ When The Whip Comes Down”. Com Tatoo You (1981) e Undercover (1983), continuaram no mesmo nível de excelência, compensando, com a sua experiência e carisma, as oscilações de qualidade e a sua ausência de inovação.Os lançamentos solo de Mick Jagger, She´s The Boss (1985) e Primitive Cool (1987), além da sua briga com Keith Richards, foram interpretados como o final dos Rolling Stones. Novamente contra todas as expectativas, o grupo ressurgiu com Steel Wheels (1989) e espetaculares turnês mundiais, durante os anos seguintes. O seu penúltimo trabalho, no caso dos Rolling Stones, nunca se pode falar em último trabalho, consiste em um produto multimídia, Voodoo Lounge (1994), idealizado para disco, vídeo, espetáculos ao vivo e CD-Rom para computadores. Mais uma demonstração de que estes velhos roqueiros não se resignam a ceder para outros, o tanto trabalharam para conseguir: ser o grupo de rock & roll mais importante do mundo.
Como Andrew Oldham pretendia ser um novo Brian Epstein (dos Beatles) , ele tentou, de todas as formas, aumentar o número dos seus representantes, além dos Rolling Stones. Uma das suas descobertas foi Mariane Faithfulll (1946), uma londrina que havia deixado o convento e que começou a cantar por indicação de Oldham. Através dele, conheceu os Rolling Stones e não sómente fez a sua estréia como cantora com uma composição deles, em 1964, “ As Tears Góes By”, como também se converteu na companheira inseparável de Mick Jagger. A voz suave de Faithfull repetiu o sucesso com “Come & Stay With Me”, “This Little Bird” e “Summer Nights”. Oscilando entre o folk e o rock & roll, Faithfull continuou cantando durante alguns anos, porém, o seu verdadeiro interesse era se converter em atriz. O seu filme mais famoso continua sendo Girl on a Motorcycle (1968), já que os desequilíbrios psiquicos que sofreu após a ruptura com Jagger, tentativa de suicídio e dependência de drogas, inclusive, fizeram com que se afastasse completamente do mundo artístico. Depois de um longo perídodo de afastamento, Faithfull regressou com Broken English (1979), um disco que apresentou uma voz transformada, rouca, áspera, porém, igualmente sedutora. Com a supervisão do produtor Hal Willner, Strange Weather (1987) converteu-a em uma figura de culto, alimentada pelo álbum Blazing Away (1990), gravado ao vivo na catedral de Santa Ana no Brooklyn, e A Secret Life (1995), uma seleção de composições de Ângelo Badalamenti, autor da onírica trilha de Twin Peaks. As capas dos discos dos Rolling Stones têm uma história própria, desde as primeiras criadas por Andrew Oldham, nas quais não constavam nem o nome dos intérpretes, nem o título do disco, até a de Some Girls. A capa deste disco teve que ser redesenhada porque as fotos que continha de Raquel Welch, Lucille Ball e Farrah Fawcett, foram utilizadas sem a permissão das atrizes. No começo, apenas foram eliminados alguns grafites considerados ofensivos, da capa de Beggars Banquett, mas finalmente acabou sendo proibida. O disco foi distribuído com uma capa em branco e depois com os Rolling Stones como anfitriões do banquete em questão. A imagem do vaso sanitário foi resgatada para a reedição do disco em CD, depois de ter sido reproduzida em inúmeros livros e discos pirata.Sticky Fingers provocou convulsões tanto pelo primeiro plano de uma braguilha masculina na capa, como pelo fundo traseiro ajustado por uma caça jeans, na contracapa. Além disso, no disco original, uma rara peça para os colecionadores, a braguilha podia ser aberta e, ao se extrair o disco, o invólucro de papel continha o mesmo modelo da capa,provavelmente, Mick Jagger, de cueca. Novamente tiveram que recorrer a uma capa alternativa: uma lata de conserva da qual sai uma mão engordurada. Mesmo em um período mais liberal, Dirty Work (1985) sofreu a manipulação da gravadora que tentou dissimular, o máximo possível, a palavra Dirty. Pediram os Rolling Stones que eliminassem determinadas palavras das músicas do disco, fazendo com que ficassem menos “sujo”.
De acordo com a opinião de Andrew Oldham, os Rolling Stones não poderiam escapar do cinema, mas, tampouco, deveriam se converter em imitadores dos Beatles. Em 1965 fechou um contrato através do qual, o grupo se comprometia a trabalhar em cinco filmes, À procura de argumentos sérios, Oldham encontrou a novela de Anthony Burgess, A Laranja Mecânica ( A Clockwork Orange), mais tarde protagonizada por Stanley Kubrick, e achou que seria o veículo perfeito para os seus protegidos, no qual mick Jagger poderia ter sido um perfeito protagonista. Tampouco rodaram Only Lovers Left Alive,adaptação de um livro de Dave Wallis, ambientado na Inglaterra anárquica e que termina com um suicídio coletivo. À medida que os meses passavam, o entusiasmo foi esfriando até que sómente Mick Jagger interpretou o misterioso protagonista do amiguo Performance ( 1970), onde cantava “Memo From Turner” e Ned Kelly ( 1970( uma biografia do famoso bandido australiano, que permitiu que Jagger interpretasse “The Wild Colonial Boy”, O Momento chave da sua carreira cinematográfica poderia ter sido a sua participação em Fitzcarraldo ( 1982), mas os problemas com o diretor Werner Herzog e as dificuldades das filmagens, fizeram com que abandonasse o filme. O seu regresso ao cinema em Freejack (1992) foi um erro perdoado e já esquecido.
Quando uma pessoa tem a minha idade, deve se sentir jovem para trabalhar. Você deve estar em forma porque o rock & roll requer muita energia. Abandonei a vida dissipada, cheia de drogas e excessos (Mick Jagger).
Nós convertemos em uma rotina. A cada dia surge o sol, pela noite, as estrelas, e acada dois anos, um disco dos Rolling Stones ( Keith Richards)
Durante anos criamos ótimos discos. Isto é o que importa e é o que os outros grupos nunca fizeram. Se continuamos, é por causa das músicas (Mick Jagger)
As pessoas dizem que somos uma paródia do que fomos há vinte anos atrás. Duvido muito que quem diga isto nos tenha visto há dez anos atrás. (Mick Jagger)
Os ácidos nunca afetaram o meu cérebro, nem nada parecido. Eu já os tomava antes de serem proibidos. (Mick Jagger)
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